INCIDENTES CRÍTICOS / CASOS DE ENSINO
Os incidentes críticos ou os casos de ensino são situações que ocorrem na sala de aula e que fogem à
norma; isto é, são situações em que há comportamentos e atitudes do aluno que merecem uma atenção especial, por parte do professor. Estas situações tanto podem ser fortuitas como serem continuadas.
Evidentemente que as duas situações serão diferentes e merecerão, por isso, atenções diferentes.
Quando não se repetem, podemos pensar que se tratou apenas de uma atitude impensada do aluno
interveniente. Quando a atitude se repete ou se reveste de outras formas, então estaremos em presença de desvios de comportamento que merecem ser analisados convenientemente, de forma a tomarmos as medidas que se revelarem mais adequadas para corrigir os comportamentos desviantes.
Ao longo do ano lectivo, e em qualquer turma, acontecem sempre alguns casos especiais que nos
despertam a atenção e nos obrigam, muitas vezes, a tomar decisões quase instantâneas, para sanar o
incidente logo à partida ou evitar que tome proporções desmedidas. Nem sempre as nossas decisões
‘instantâneas’ são as mais correctas e adequadas à situação, o que pode trazer-nos alguns dissabores.
O juízo que se faz de cada situação tem a ver com vários factores, nomeadamente: a nossa sensibilidade,a nossa experiência de ensino, o nosso estado de espírito ou a interpretação que fizemos do incidente. Todos estes factores são importantes, no entanto a experiência que se tem do ensino é,
porventura, o factor mais importante. Com efeito, com o tempo vamos passando por muitas situações,
umas em que nos saímos bem e outras em que nos saímos mal. Todas elas, no entanto, ajudaram-nos a ganhar mais competência na avaliação dos comportamentos e atitudes dos alunos.
Aliás, o professor mais experiente vai avaliando cada aluno desde a primeira aula, fazendo uma espécie de retrato de cada aluno, onde inserimos todas as suas características, positivas e negativas, prevendo e antecipando possíveis comportamentos e atitudes face a situações diversas.
A reacção de cada professor face às situações pode ser diversificada, pelas razões que referimos atrás.
Portanto, não há receitas que sejam eficazes para a totalidade dos casos. Podemos dizer, no entanto, que há soluções melhores do que outras.
Cada professor conhece a sua turma melhor do que ninguém, conhece cada aluno melhor do que
ninguém, conhece as circunstâncias em que as situações ocorrem melhor do que ninguém. Por vezes, é necessário tratar o assunto com alguma delicadeza para evitar que se crie uma bola de neve. Noutras circunstâncias, é necessário cortar cerce, antes que a situação se torne explosiva.
Isto é, as circunstâncias em que os casos ocorrem, bem como os intervenientes no problema, são factores importantes na nossa reacção e tomada de decisão, que tem de ser geralmente rápida, face a cada problema.
A melhor forma de melhorar as nossas competências na análise de incidentes críticos consiste em reunir um conjunto de professores interessados, em volta de uma mesa, debatendo um conjunto de casos listados, tentando encontrar uma resposta ou conjunto de respostas mais adequadas a cada situação. A reflexão de grupo é sempre mais produtiva do que a individual.
Apresentamos de seguida alguns casos de incidentes críticos que são usuais na generalidade das escolas.
Cada professor terá os seus casos, mais ou menos problemáticos do que aqueles que apresentamos aqui.
Caso 1 – O professor é interrompido a meio da aula por um aluno que lhe diz que o conceito exposto está errado.
Caso 2 – Um aluno queixa-se ao professor que desapareceu na aula a sua máquina de calcular. Ninguém se acusa.
Caso 3 – O professor está a escrever a matéria no quadro e ouve um ruído estranho na sala. Volta-se e
não percebe de onde veio o ruído. Volta a escrever e o ruído volta a aparecer.
Caso 4 – O professor está a escrever no quadro e ouve nitidamente um aluno chamar um nome ofensivo a
um colega. Volta-se e não consegue perceber quem eram os intervenientes. Ninguém se acusa.
Caso 5 – O professor explica a matéria e um aluno, dos mais preguiçosos, diz ao professor que não
compreendeu uma dada parte da matéria. O professor volta a explicar, de uma forma diferente, e o aluno volta a dizer que não compreendeu.
Caso 6 - O professor explica a matéria e um aluno, dos mais preguiçosos, diz ao professor que não
compreendeu uma dada parte da matéria. O professor volta a explicar mais duas vezes e o aluno insiste que não compreendeu. O professor diz-lhe que não explica mais porque ele precisa é de estudar mais para poder acompanhar as matérias. O aluno diz que o professor está ali para explicar as vezes que forem necessárias.
Os incidentes críticos ou os casos de ensino são situações que ocorrem na sala de aula e que fogem à
norma; isto é, são situações em que há comportamentos e atitudes do aluno que merecem uma atenção especial, por parte do professor. Estas situações tanto podem ser fortuitas como serem continuadas.
Evidentemente que as duas situações serão diferentes e merecerão, por isso, atenções diferentes.
Quando não se repetem, podemos pensar que se tratou apenas de uma atitude impensada do aluno
interveniente. Quando a atitude se repete ou se reveste de outras formas, então estaremos em presença de desvios de comportamento que merecem ser analisados convenientemente, de forma a tomarmos as medidas que se revelarem mais adequadas para corrigir os comportamentos desviantes.
Ao longo do ano lectivo, e em qualquer turma, acontecem sempre alguns casos especiais que nos
despertam a atenção e nos obrigam, muitas vezes, a tomar decisões quase instantâneas, para sanar o
incidente logo à partida ou evitar que tome proporções desmedidas. Nem sempre as nossas decisões
‘instantâneas’ são as mais correctas e adequadas à situação, o que pode trazer-nos alguns dissabores.
O juízo que se faz de cada situação tem a ver com vários factores, nomeadamente: a nossa sensibilidade,a nossa experiência de ensino, o nosso estado de espírito ou a interpretação que fizemos do incidente. Todos estes factores são importantes, no entanto a experiência que se tem do ensino é,
porventura, o factor mais importante. Com efeito, com o tempo vamos passando por muitas situações,
umas em que nos saímos bem e outras em que nos saímos mal. Todas elas, no entanto, ajudaram-nos a ganhar mais competência na avaliação dos comportamentos e atitudes dos alunos.
Aliás, o professor mais experiente vai avaliando cada aluno desde a primeira aula, fazendo uma espécie de retrato de cada aluno, onde inserimos todas as suas características, positivas e negativas, prevendo e antecipando possíveis comportamentos e atitudes face a situações diversas.
A reacção de cada professor face às situações pode ser diversificada, pelas razões que referimos atrás.
Portanto, não há receitas que sejam eficazes para a totalidade dos casos. Podemos dizer, no entanto, que há soluções melhores do que outras.
Cada professor conhece a sua turma melhor do que ninguém, conhece cada aluno melhor do que
ninguém, conhece as circunstâncias em que as situações ocorrem melhor do que ninguém. Por vezes, é necessário tratar o assunto com alguma delicadeza para evitar que se crie uma bola de neve. Noutras circunstâncias, é necessário cortar cerce, antes que a situação se torne explosiva.
Isto é, as circunstâncias em que os casos ocorrem, bem como os intervenientes no problema, são factores importantes na nossa reacção e tomada de decisão, que tem de ser geralmente rápida, face a cada problema.
A melhor forma de melhorar as nossas competências na análise de incidentes críticos consiste em reunir um conjunto de professores interessados, em volta de uma mesa, debatendo um conjunto de casos listados, tentando encontrar uma resposta ou conjunto de respostas mais adequadas a cada situação. A reflexão de grupo é sempre mais produtiva do que a individual.
Apresentamos de seguida alguns casos de incidentes críticos que são usuais na generalidade das escolas.
Cada professor terá os seus casos, mais ou menos problemáticos do que aqueles que apresentamos aqui.
Caso 1 – O professor é interrompido a meio da aula por um aluno que lhe diz que o conceito exposto está errado.
Caso 2 – Um aluno queixa-se ao professor que desapareceu na aula a sua máquina de calcular. Ninguém se acusa.
Caso 3 – O professor está a escrever a matéria no quadro e ouve um ruído estranho na sala. Volta-se e
não percebe de onde veio o ruído. Volta a escrever e o ruído volta a aparecer.
Caso 4 – O professor está a escrever no quadro e ouve nitidamente um aluno chamar um nome ofensivo a
um colega. Volta-se e não consegue perceber quem eram os intervenientes. Ninguém se acusa.
Caso 5 – O professor explica a matéria e um aluno, dos mais preguiçosos, diz ao professor que não
compreendeu uma dada parte da matéria. O professor volta a explicar, de uma forma diferente, e o aluno volta a dizer que não compreendeu.
Caso 6 - O professor explica a matéria e um aluno, dos mais preguiçosos, diz ao professor que não
compreendeu uma dada parte da matéria. O professor volta a explicar mais duas vezes e o aluno insiste que não compreendeu. O professor diz-lhe que não explica mais porque ele precisa é de estudar mais para poder acompanhar as matérias. O aluno diz que o professor está ali para explicar as vezes que forem necessárias.
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